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1.
Enferm. foco (Brasília) ; 14: 1-6, mar. 20, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1442746

ABSTRACT

Objetivo: Analisar variáveis relacionadas ao agendamento de consultas ambulatoriais que não se realizaram pela ausência dos pacientes. Métodos: Estudo transversal produzido em hospital público terciário de referência para o Sistema Único de Saúde. Foram sorteados aleatoriamente 493 pacientes, e a amostra final totalizou 317 pacientes que faltaram a consultas médicas. Variáveis investigadas: recebimento de mensagens via celular informando a data da consulta, intervalo entre a data do agendamento e da consulta e a realização de reagendamento. Os dados foram oriundos de relatórios informatizados de faltosos a consultas agendadas e entrevistas telefônicas. Análises estatísticas realizadas no programa SAS® for Windows, versão 9.3. Resultados: 49.8% dos pacientes informaram não terem recebido mensagem lembrando sobre a data da consulta. O tempo entre o agendamento e a data da consulta ficou entre 180 e 365 dias para 36,6% dos pacientes. Reagendaram a consulta 24,6% dos pacientes. Conclusão: É necessário ampliar procedimentos para prevenção de faltas às consultas, independentemente do tempo entre o agendamento e a consulta. (AU)


Objective: To analyze variables related to the scheduling of outpatient appointments that did not take place due to patient no-show. Methods: Cross-sectional study conducted in a tertiary public referral hospital providing services to the Brazilian Unified Health System. A total of 493 patients were randomly selected, and the final sample totaled 317 no-show patients. Variables investigated: receipt of messages via cell phones informing the appointment date, interval between the scheduling date and the appointment date, and rescheduling. Data were obtained from computerized reports regarding absenteeism from scheduled appointments and telephone interviews. Statistical analyses were performed using the SAS® for Windows software, version 9.3. Results: 49.8% of patients reported not having received a message reminding them of the appointment dates. The interval between scheduling and the appointment dates was from 180 to 365 days for 36.6% of patients. A total of 24.6% of patients rescheduled their appointments. Conclusion: It is necessary to expand procedures to prevent missed appointments regardless of the time between scheduling and the appointment. (AU)


Objetivo: Analizar variables relacionadas con la programación de consultas externas que no se realizaron por ausencia del paciente. Métodos: Estudio transversal realizado en un hospital público terciario de referencia del Sistema Único de Salud. Se seleccionó aleatoriamente a 493 pacientes y la muestra final fue de 317 pacientes que faltaron a las citas médicas. Variables investigadas: recepción de mensajes vía celular informando la fecha de la cita, intervalo entre la cita y la fecha de la cita y reprogramación. Los datos provienen de informes computarizados de ausencias n citas programadas y entrevistas telefónicas. Análisis estadísticos realizados en SAS® para Windows versión 9.3. Resultados: En el 49.8% de los pacientes informaron no haber recibido un mensaje recordando la fecha de la cita. Conclusión: Es necesario ampliar los procedimientos para evitar citas perdidas independientemente del tiempo entre citas y citas. (AU)


Subject(s)
Absenteeism , Ambulatory Care , No-Show Patients
2.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1440909

ABSTRACT

Abstract Objectives: to identify variables associated with the presence of a companion in the delivery room and its association with breastfeeding (BF) in the first hour of life. Methods: cross-sectional analysis of data from a cohort study (n=344). To investigate the factors associated with the presence of a companion during childbirth and breastfeeding in the first hour; we performed Poisson regression analyses, considering p<0.05 as the level of statistical significance. Results: 93.9% of the pregnant women had a companion in the delivery room, and no association was found between socioeconomic, obstetric and neonatal characteristics of the mother-child binomial and the presence of a companion. In a univariate analysis, the absence of a companion reduced the frequency of breastfeeding in the first hour (PR=0.64; CI95%=0.42-0.96), a result that was not confirmed in the adjusted analyses (PR=0.79; CI95%=0.54-1.15). Secondly, it was identified that the five minutes Apgar score was associated with first hour breastfeeding (PR=1.27; CI95%=1.14-1.40) regardless of the other factors. Conclusions: most women in the cohort had a companion in the delivery room, with no differences according to socioeconomic, obstetric and neonatal variables. The frequency of first hour breastfeeding was high; however, it was lower in the absence of a companion but this association was not independent of other factors.


Resumo Objetivos: identificar variáveis associadas à presença de acompanhante na sala de parto e sua associação com o aleitamento materno (AM) na primeira hora de vida. Métodos: análise transversal de dados provenientes de um estudo de coorte (n=344). Para investigação dos fatores associados entre a presença de companhia durante o parto e o AM na primeira hora foram realizadas análises de regressão de Poisson, considerando p<0,05 como nível de significância estatística. Resultados: 93,9% das parturientes tiveram acompanhante na sala de parto, não sendo encontrada associação entre características socioeconômicas, obstétricas e neonatais do binômio mãe-filho e esta presença. Em análise univariada, a ausência de acompanhante reduziu a frequência de AM na primeira hora (RP=0,64; IC95%=0,42-0,96), resultado que não se confirmou nas análises ajustadas (RP=0,79; IC95%=0,54-1,15). Secundariamente, identificou-se que o Apgar no quinto minuto associou-se com AM na primeira hora (RP=1,27; IC95%=1,14-1,40) independentemente dos demais fatores. Conclusões: a maioria das mulheres da coorte contou com acompanhante na sala de parto, sem diferenças segundo variáveis socioeconômicas, obstétricas e neonatais. A frequência de AM na primeira hora também foi alta e menor na ausência de acompanhante, contudo, essa associação não se mostrou independente de outros fatores.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Breast Feeding , Labor, Obstetric , Maternal and Child Health , Delivery Rooms , Midwifery , Cross-Sectional Studies
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(4): 1323-1332, abr. 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285911

ABSTRACT

Resumo A conexão com a natureza pode favorecer o bem-estar e a adoção de práticas alimentares sustentáveis. Profissionais de saúde seriam agentes fundamentais nesta interface, promovendo a saúde ambiental. Estudo transversal com 146 profissionais da atenção primária avaliou a associação entre conexão com a natureza e os motivos para escolhas alimentares consideradas importantes à saúde humana e ambiental. Aplicou-se Escala de Conexão com a Natureza (ECN), contendo 14 itens que medem o quanto a pessoa se sente integrada ao meio ambiente, variando de 14 a 70 pontos; e o Questionário sobre Motivos para as Escolhas Alimentares (FCQ), com 36 itens distribuídos em nove fatores, dentre os quais elegeu-se para este estudo: "Saúde", "Conteúdo Natural" e "Preocupação Ética". A pontuação média na ECN foi de 53,8, (± 9). "Apelo Sensorial" e "Preço" foram os fatores mais pontuados; "Preocupação Ética" ocupou a última posição. Houve associação positiva significativa da ECN com a pontuação nos fatores "Saúde" (p = 0,031), "Conteúdo Natural" (p = 0,001) e "Preocupação Ética" (p < 0,001). Os resultados desta pesquisa inédita permitiram concluir que aumentar conexão com a natureza pode favorecer escolhas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.


Abstract Connectedness to nature can boost well-being and lead to healthier and more sustainable food choices. Health professionals have the potential to be key agents in promoting environmental health. A cross-sectional study was conducted with 146 primary healthcare professionals to determine the association betweennature connectedness and food choicemotives considered important for human and environmental health. We used the 14-item Connectedness to Nature Scale (CNS) and the Food Choice Questionnaire (FCQ), consisting of 36 items distributed between nine factors, including "health", "natural content", and "ethical concern". The average CNS score was 53.8 (± 9). The highest scoring factors of the FCQ were sensory appeal and price.Ethical concern was ranked last. There was a significant positive association between degree of nature connectedness and scoring for the factors health (p = 0.031), natural content (p = 0.001), and ethical concern (p <0.001). The results of this unprecedented studyshow that increased connectedness to nature may lead to healthier and more sustainable food choices.


Subject(s)
Food Preferences , Motivation , Primary Health Care , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Health Personnel
4.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 55: e20200381, 2021. tab, graf
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1287900

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify the effect of the category gestational age at term on breastfeeding in he first hour of life, the duration of exclusive breastfeeding, and practice of breastfeeding twelve months from birth. Method: Single cohort, with a one-year prospective follow-up of 541 children. A hierarchical analysis was performed, with models adjusted per Cox regression, considering critical p < 0.05. Results: During raw analysis there was a statistical difference on breastfeeding in the first hour of life (RR = 1.54; CI 95% = 1.12-2.12; p = 0.008). However, in the final analysis, there was no association between gestational age at term and breastfeeding in the first hour of life, duration of exclusive breastfeeding, and the practice of breastfeeding twelve months from birth. Secondarily, higher age and education, cesarean section, birth at private services, and the need for resuscitation were observed to have a negative influence. Duration of previous pregnancy favored breastfeeding in the first hour of life. Using baby bottle and pacifier was negative for breastfeeding in the first year of life. Conclusion: There was no association between the category gestational age at term and breastfeeding. The association of outcomes pointed out by the scientific literature have been confirmed.


RESUMEN Objetivo: Identificar el efecto de la categoría de edad gestacional a término sobre la lactancia materna en la primera hora de vida, la duración de la lactancia materna exclusiva y la práctica de la lactancia materna a los doce meses. Método: Cohorte única, con un año de seguimiento prospectivo de 541 niños. Se realizó un análisis jerárquico, con modelos ajustados por regresión de Cox, considerando el p crítico < 0,05. Resultados: El análisis bruto presentó una diferencia estadística en la práctica de la lactancia materna en la primera hora de vida (RR = 1,54; IC 95% = 1,12-2,12; p = 0,008). Sin embargo, en el análisis final, no hubo asociación entre la edad gestacional a término y la lactancia materna en la primera hora de vida, la duración de la lactancia materna exclusiva y la práctica de la lactancia materna a los doce meses. En segundo lugar, se encontró que el aumento de la edad y la educación, la cesárea, el nacimiento en servicios privados y la necesidad de reanimación influyeron negativamente. El embarazo previo favoreció la lactancia materna en la primera hora de vida. Usar biberón y chupete fue negativo para la lactancia en el primer año de vida. Conclusión: No hubo asociación entre la edad gestacional a término y la lactancia materna. Se confirmó la asociación de los resultados apuntados en la literatura científica.


RESUMO Objetivo: Identificar o efeito da categoria idade gestacional no termo sobre o aleitamento materno na primeira hora de vida, a duração do aleitamento materno exclusivo e a prática do aleitamento materno aos doze meses. Método: Coorte única, com acompanhamento prospectivo de um ano de 541 crianças. Foi realizada uma análise hierarquizada, com modelos ajustados por regressão de Cox, considerando-se p crítico < 0,05. Resultados: Na análise bruta houve diferença estatística na prática do aleitamento materno na primeira hora de vida (RR = 1,54; IC95% = 1,12-2,12; p = 0,008). Porém, na análise final, não houve associação entre idade gestacional no termo e aleitamento materno na primeira hora de vida, duração do aleitamento materno exclusivo e prática do aleitamento materno aos doze meses. Secundariamente, encontrou-se que o aumento na idade e escolaridade, a cesárea, o nascimento em serviços privados e a necessidade de reanimação influenciaram negativamente. A vigência de gestação prévia favoreceu o aleitamento na primeira hora de vida. Usar mamadeira e chupeta foi negativo para o aleitamento no primeiro ano de vida. Conclusão: Não houve associação entre a categoria idade gestacional no termo e aleitamento materno. Confirmou-se a associação de desfechos já apontados na literatura cientifica.


Subject(s)
Breast Feeding , Maternal-Child Nursing , Gestational Age , Term Birth , Feeding Behavior
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(5): e00010320, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249449

ABSTRACT

Abstract: Interventions during prenatal care can mitigate negative outcomes of a sedentary lifestyle and unhealthy diet during pregnancy. We aimed to evaluate the effectiveness of an intervention that promoted healthy diet and leisure-time walking during antenatal care in a pragmatic, controlled, non-randomized intervention study. Physicians and nurses from all health care units of the Family Health Strategy model of health assistance participated in educational training to promote leisure-time walking and healthy diet during antenatal care visits. Pregnant women who received health care from these professionals constituted the intervention group (n = 181). The control group (n = 172) included pregnant women who received routine antenatal care, in health care units of the traditional model of health assistance. Data were collected in each trimester of pregnancy. Diet was investigated using a food frequency questionnaire adapted from Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Non-Comunicable Diseases Through Telephone Interview (Vigitel). Leisure-time walking in a typical week was assessed using questions from the Physical Activity in Pregnancy Questionnaire. There were positive effects on leisure-time walking during the second trimester and the third trimester of pregnancy and on the women who achieved 150 minutes per week of walking during the third trimester. The intervention reduced the risk of pregnant women consuming soft drinks and/or commercially prepared cookies in the third trimester. This lifestyle intervention was partially effective, tripling the proportion of pregnant women who achieved the recommended walking time and reducing by half the proportion of women who had a high weekly consumption of soft drinks and industrially processed cookies.


Resumo: As intervenções durante o acompanhamento pré-natal podem mitigar os desfechos negativos do sedentarismo e da dieta não saudável durante a gravidez. Os autores buscaram avaliar a efetividade de uma intervenção de promoção de dieta saudável e caminhadas no lazer durante o acompanhamento pré-natal, através de um estudo de intervenção pragmático, controlado, não-randomizado. Médicos e enfermeiros de todas as unidades da Estratégia Saúde da Família participaram da capacitação na promoção de caminhadas e diet saudável, como parte do acompanhamento pré-natal. O grupo da intervenção consistia em gestantes que receberam cuidados desses profissionais (n = 181). O grupo controle (n = 172) incluía as gestantes que recebiam os cuidados pré-natais usuais, nas unidades do modelo assistencial tradicional. Os dados eram coletados em cada trimestre da gestação. A dieta era investigada com um questionário de frequência alimentar, adaptado do Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). As caminhadas no lazer em uma semana típica eram avaliadas com perguntas do Physical Activity in Pregnancy Questionnaire. Houve efeitos positivos sobre o tempo de caminhada no segundo e terceiro trimestres da gestação e nas mulheres que atingiam 150 minutos semanais de caminhadas no terceiro trimestre. A intervenção reduziu o risco de gestantes consumirem refrigerantes e/ou biscoitos industrializados no terceiro trimestre. A intervenção no estilo de vida foi parcialmente efetiva, triplicando a proporção de gestantes que atingiam o tempo recomendado de caminhada e reduzindo pela metade a proporção de mulheres com alto consumo semanal de refrigerantes e biscoitos industrializados.


Resumen: Las intervenciones durante el cuidado prenatal pueden mitigar los resultados negativos de un estilo de vida sedentario y una dieta insana durante el embarazo. Nuestro objetivo fue evaluar la efectividad de una intervención que promovió una dieta saludable y los paseos en el tiempo de ocio, durante el cuidado prenatal, en un estudio pragmático, controlado y de intervención no aleatoria. Médicos y enfermeras de todas las unidades de cuidado de la Estrategia de Salud de la Familia, modelo de asistencia a la salud, participaron en la formación educacional para promover los paseos durante el tiempo de ocio, así como una dieta saludable durante las visitas de cuidado prenatal. Las mujeres embarazadas que recibieron asistencia de estos profesionales constituyeron el grupo de intervención (n = 181). El grupo de control (n = 172) incluyó a mujeres embarazadas, con una rutina de cuidados prenatales, en unidades de atención del modelo tradicional de asistencia en salud. Los datos fueron recabados en cada trimestre de embarazo. La dieta fue investigada usando el cuestionario de frecuencia de comidas adaptado del Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica (Vigitel). Los paseos en el tiempo de ocio en una semana típica se evaluaron usando preguntas del Physical Activity in Pregnancy Questionnaire. Hubo efectos positivos por los paseos durante el tiempo de ocio en el segundo y tercer trimestre de embarazo, así como en las mujeres que alcanzaron 150 minutos por semana de paseos durante el tercer trimestre. La intervención redujo el riesgo de mujeres embarazadas que consumían refrescos y/o galletas empaquetadas en el tercer trimestre. La intervención en el estilo de vida fue parcialmente efectiva, triplicando la proporción de mujeres embarazadas que lograron el tiempo de paseos recomendados y redujeron a la mitad la proporción de mujeres que tuvieron una alta frecuencia semanal de consumo de refrescos y galletas procesadas industrialmente.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Walking , Diet , Prenatal Care , Primary Health Care , Brazil
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020619, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1279007

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar associação entre prematuridade tardia e utilização de serviços de referência no primeiro ano de vida. Métodos: Estudo de coorte prospectiva, com dados coletados no 1º, 3º, 6º, 9º e 12º meses dos lactentes. Características maternas e de nascimento foram comparadas entre nascidos a termo e prematuros tardios. Avaliou-se o efeito da prematuridade tardia sobre a utilização de ambulatório especializado e unidade de pronto-socorro/pronto atendimento, internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e hospitalização, calculando-se razões de chances ajustadas. Resultados: Os 41 prematuros tardios e 540 nascidos a termo diferiram nas frequências de baixo peso ao nascer e não permanência em alojamento conjunto, maiores nos prematuros tardios, estes também com mais chance de internação em UTI neonatal (OR=6,85 - IC95% 2,56;18,34), condição que não se associou à utilização dos demais serviços de referência. Conclusão: Prematuridade tardia não se associou à maior utilização de serviços de referência após alta da maternidade.


Objetivo: Evaluar la asociación entre nacidos prematuros tardíos y nacidos a término y la utilización de servicios de derivación. Métodos: estudio de cohorte prospectivo, con datos recolectados desde el primero hasta el duodécimo mes de vida de los lactantes. Se evaluaron características maternas y de nacimiento que fueron comparadas entre nacidos a término y prematuros tardíos. Fue evaluado el efecto de la prematuridad tardía sobre el uso de los servicios de derivación especializado y las unidades de Atención Temprana, internación en centro de terapia intensiva (CTI) y hospitalización calculando las razones de probabilidades ajustadas. Resultados: Los 41 nacidos prematuros tardíos y los 540 nacidos a término difirieron en la frecuencia de bajo peso al nacer y en no permanecer en alojamiento conjunto, mayor en los nacidos prematuros tardíos. Hubo más posibilidades de ingreso a la unidad de cuidados intensivos neonatales en nacidos prematuros tardíos (OR=6,85 - IC95% 2,56;18,34), condición que no se asoció con el uso de otros servicios de referencia. Conclusión: La prematuridad tardía no se asoció a una mayor utilización de los servicios de derivación luego del alta de la maternidad.


Objective: To assess association between late-preterm birth and use of referral health services in the first year of life. Methods: This was a prospective cohort study, with data collected from infants at 1, 3, 6, 9 and 12 months old. Maternal and birth characteristics were compared between full-term and late preterm infants. The effect of late preterm birth on the use of specialized outpatient clinic, emergency room/emergency care center, hospitalizations and intensive care unit (ICU) admissions was evaluated by calculating adjusted odds ratios. Results: 41 late preterm and 540 full-term infants differed as to frequency of low birth weight and in not staying in joint accommodation, both of which were higher in late-preterm infants, who were also more likely to be admitted to the neonatal ICU (OR=6.85 - 95%CI 2.56;18.34). Late preterm birth was not associated with the use of other referral health services. Conclusion: late preterm birth was not associated with greater use of referral health services after discharge from maternity hospital.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant, Premature , Delivery of Health Care , Premature Birth/epidemiology , Term Birth , Brazil/epidemiology , Infant, Low Birth Weight , Prospective Studies , Sociodemographic Factors
7.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 29: e3480, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1341516

ABSTRACT

Objective: to investigate associations between depressive symptoms during pregnancy, low birth weight, and prematurity among women with low-risk pregnancies assisted in public Primary Health Care services. Method: prospective cohort with 193 pregnant women, using the Edinburgh Postnatal Depression Scale, telephone interviews, and medical records available in the health services. Associations of interest were obtained using the Cox regression model. Results: the participants were aged 24.9 years old (median) and had 11 years of schooling (median); 82.4% lived with their partners, and gestational age at the birth was 39 weeks (median). Twenty-five percent of the participants scored ≥13 on the Edinburgh scale. Depressive symptoms did not appear associated with low birth weight (RR=2.06; CI95%=0.56-7.61) or prematurity (RR=0.86; CI95%=0.24-3.09) in the adjusted analysis. However, premature labor increased the risk of low birth weight (RR=4.81; CI95%=1.01-23.0) and prematurity (RR=7.70; CI95%=2.50-23.7). Additionally, each week added to gestational age decreased the risk of low birth weight (RR=0.76; CI95%=0.61-0.95). Conclusion: the presence of depressive symptoms among women with low-risk pregnancies was not associated with low birth weight or prematurity.


Objetivo: investigar a associação entre sintomas depressivos na gestação, baixo peso ao nascer e prematuridade entre gestantes de baixo risco obstétrico, atendidas em serviços públicos de Atenção Primária à Saúde. Método: coorte prospectiva com 193 gestantes, mediante aplicação da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo, entrevista telefônica e consulta aos prontuários dos serviços de saúde. As associações de interesse foram obtidas por regressão múltipla de Cox. Resultados: as participantes tinham idade mediana de 24,9 anos e escolaridade mediana de 11 anos; 82,4% viviam com companheiro e a idade gestacional mediana no parto foi 39 semanas. Auferiram escore ≥13 na Escala de Edimburgo 25,4% delas. Na análise ajustada, sintomas depressivos não se associaram ao baixo peso ao nascer (RR=2,06; IC95%=0,56-7,61) e à prematuridade (RR=0,86; IC95%=0,24-3,09). Secundariamente, identificouse que trabalho de parto prematuro aumentou o risco de baixo peso ao nascer (RR=4,81; IC95%=1,01-23,0) e de prematuridade (RR=7,70; IC95%=2,50-23,7). Além disso, cada semana a mais na idade gestacional diminuiu o risco de baixo peso ao nascer (RR=0,76; IC95%=0,61-0,95). Conclusão: a presença de sintomas depressivos entre gestantes de baixo risco obstétrico não se associou ao risco de baixo peso ao nascer e prematuridade.


Objetivo: investigar la asociación entre síntomas depresivos en la gestación con bajo peso al nacer y prematuridad entre embarazadas, de bajo riesgo obstétrico, atendidas en servicios públicos de Atención Primaria a la Salud. Método: cohorte prospectiva en 193 embarazadas, utilizando la Escala de Depresión Posparto de Edimburgo, por medio de entrevista telefónica y consulta en las fichas médicas de los servicios de salud. Las asociaciones de interés fueron obtenidas con la regresión múltiple de Cox. Resultados: las participantes tuvieron edad mediana de 24,9 años y escolaridad mediana de 11 años; 82,4% vivían con compañero y la edad gestacional mediana en el parto fue 39 semanas. 25,4% de las mujeres obtuvieron un puntaje ≥13, en la Escala de Edimburgo. En el análisis ajustado, los síntomas depresivos no se asociaron al bajo peso al nacer (RR=2,06; IC95%=0,56-7,61) y a la prematuridad (RR=0,86; IC95%=0,24-3,09). Secundariamente, se identificó que el trabajo de parto prematuro aumentó el riesgo de bajo peso al nacer (RR=4,81; IC95%=1,01-23,0) y de prematuridad (RR=7,70; IC95%=2,50-23,7). Además de eso, se encontró que cada semana a más en la edad gestacional disminuye el riesgo de bajo peso al nacer (RR=0,76; IC95%=0,61-0,95). Conclusión: la presencia de síntomas depresivos entre embarazadas de bajo riesgo obstétrico no se asoció al riesgo de bajo peso al nacer y a la prematuridad.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Primary Health Care , Birth Weight , Infant, Premature , Gestational Age , Depression, Postpartum , Depression/etiology , Depression/epidemiology , Obstetric Labor, Premature
8.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 29: e3507, 2021. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1347594

ABSTRACT

Objective: to identify the factors associated with death due to COVID-19 among Brazilian postpartum women in the first five months of the pandemic and five subsequent months, and describe the sociodemographic and clinical characteristics of postpartum women who developed the disease. Method: cross-sectional population-based study using a secondary database available in the Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe -SIVEP-Gripe (Influenza Epidemiological Surveillance Information System), Brazilian Ministry of Health. A total of 869 postpartum women were included, and the analysis considered the first five months of the pandemic and subsequent five months. Association between the variables of interest and outcome (death due to COVID-19/cure) was investigated using logistic regression. Results: most participants were aged between 20 and 34, of mixed race or Caucasian, and lived in the urban/peri-urban area. The proportion of deaths was 20.2% in the first period and 11.2% in the second. The likelihood of death increased in both periods due to the presence of respiratory signs and symptoms: dyspnea, respiratory distress, and oxygen saturation below 95%, in addition to the need for ventilatory support and intensive care. Conclusion: the proportion of deaths among postpartum women was high and decreased in the second period under study. Respiratory signs and symptoms, mechanical ventilation, and intensive care were associated with death in both periods.


Objetivo: identificar los factores asociados a muerte por COVID-19 durante el puerperio en brasileñas, en los primeros cinco meses de la pandemia y en los cinco meses posteriores y, describir las características sociodemográficas y clínicas de puérperas que desarrollaron la enfermedad. Método: estudio transversal, de base poblacional, con datos secundarios del Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe - SIVEP-Gripe (Sistema de Información de Vigilancia Epidemiológica de la Gripe), del Ministerio de la Salud de Brasil. Fueron incluidas 869 puérperas y el análisis consideró los primeros cinco meses de la pandemia y los cinco meses posteriores. La asociación entre las variables de interés y el resultado (muerte/cura por COVID-19) fue investigada por regresión logística. Resultados: la mayoría de las puérperas tenía entre 20 y 34 años, color de piel parda/blanca y residía en zona urbana/periurbana. La proporción de muertes fue de 20,2% en el primer período y 11,2% en el segundo. En los dos períodos - aumento más las probabilidades de morir - la presencia de señales y síntomas respiratorios (disnea, incomodidad respiratoria y saturación de oxígeno inferior a 95%), así como necesitar de soporte ventilatorio y terapia intensiva. Conclusión: la proporción de muertes entre puérperas fue elevada, con reducción en el segundo período estudiado. Se asociaron a la muerte señales y síntomas respiratorios, la necesidad de ventilación mecánica y de terapia intensiva, en los dos períodos analizados.


Objetivo: identificar os fatores associados ao óbito por COVID-19 entre puérperas brasileiras, nos primeiros cinco meses da pandemia e nos cinco meses posteriores e descrever as características sociodemográficas e clínicas de puérperas que desenvolveram a doença. Método: estudo transversal, de base populacional, com dados secundários do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe, disponibilizados pelo Ministério da Saúde do Brasil. Foram incluídas 869 puérperas e a análise considerou os primeiros cinco meses da pandemia e os cinco meses posteriores. A associação entre as variáveis de interesse e o desfecho (óbito/cura por COVID-19) foi investigada por regressão logística. Resultados: a maioria das puérperas tinha entre 20 e 34 anos, cor da pele parda/branca e residia em zona urbana/periurbana. A proporção de óbitos foi de 20,2% no primeiro período e 11,2% no segundo. Em ambos os períodos, aumentou a chance de evolução para óbito a presença de sinais e sintomas respiratórios: dispneia, desconforto respiratório e saturação de oxigênio inferior a 95%, assim como necessitar de suporte ventilatório e terapia intensiva. Conclusão: a proporção de óbitos entre puérperas foi elevada, com redução no segundo período estudado. Associaram-se ao óbito sinais e sintomas respiratórios, necessidade de ventilação mecânica e de terapia intensiva, em ambos os períodos analisados.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Clinical Evolution , Coronavirus Infections , Postpartum Period , Maternal Death , COVID-19 , Nursing Care
9.
Rev. Nutr. (Online) ; 34: e200187, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1351570

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To investigate the intake of choline during pregnancy and associated factors. Methods Cohort study with 353 pregnant women recruited from the primary health care network in an inland city of the State of São Paulo. In-house interviews were conducted in each of the gestational trimesters. In each of these points in time, a 24-hour dietary recall was collected. Subsequently, a new dietary recall collection was performed by telephone in the same trimester on a non-consecutive day, differentiating weekday versus weekend/holiday. Dietary intake data were included in the Nutrition Data System for Research software, and the habitual food intake throughout pregnancy was determined, with intra-individual variation correction in the MSM software. The influence of socioeconomic, obstetric and lifestyle factors, and of the actual diet, on choline intake during pregnancy was assessed using linear regression models, that were developed with the Stata software version 14.2, at a significance level of 95%. Results Choline intake (281.1±68.6 milligrams) was below the recommended adequate intake, and only energy was positively associated with this micronutrient intake. Conclusion Choline intake in the population studied fell far short of current recommendations, and only higher energy intake was found as a factor associated with a higher intake.


RESUMO Objetivo Investigar a ingestão de colina durante a gestação e fatores associados. Métodos Estudo de coorte com 353 gestantes recrutadas na rede de assistência primária à saúde de cidade paulista. Foram realizadas entrevistas presenciais, no domicílio, em cada um dos trimestres gestacionais. Em cada momento foi coletado um recordatório alimentar de 24 horas, seguido por nova coleta via telefone no mesmo trimestre, em dia não consecutivo, diferenciando dia de semana versus final de semana/feriado. Os dados de consumo alimentar foram incluídos no software Nutrition Data System for Research, sendo obtida a ingestão habitual, durante toda a gestação, com correção da variação intraindividual, no software MSM. A influência de fatores socioeconômicos, obstétricos, de estilo de vida e da própria dieta sobre a ingestão de colina na gestação foi avaliada por modelos de regressão linear, realizados no software Stata versão 14.2, ao nível de significância de 95%. Resultados A ingestão diária de colina (281,1±68,6 miligramas) mostrou-se abaixo do recomendado, sendo que apenas a energia mostrou-se como positivamente associada à ingestão desse micronutriente. Conclusão A ingestão de colina na população estudada ficou muito aquém das recomendações atuais, sendo que apenas a maior ingestão energética foi encontrada como fator associado à maior ingestão de colina.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Choline , Pregnant Women , Eating , Prenatal Nutrition , Diet, Food, and Nutrition
10.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(1): 273-284, Jan.-Mar. 2020. tab, graf
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136413

ABSTRACT

Abstract Objectives: to evaluate the relation between breastfeeding and postpartum weight reten-tion. Methods: this prospective cohort study involved 641 newborns and their mothers, followed up to twelve months postpartum. Data were collected from June 2015 to February 2017. In the first interview, we investigated data regarding socioeconomic and demographic characteristics, obstetric history, weight, and gestational age of the infant at birth. Maternal weight and breastfeeding status were obtained at 3, 6, 9 and 12 months postpartum at the mother's home. A descriptive analysis of maternal weight retention according to the lactation status was performed. Multiple linear regression models evaluated the effect on exclusive breastfeeding and total breastfeeding duration on maternal weight retention at 6 and 12 months postpartum, considering potential confounders. Results: 512 and 490 mothers were evaluated at six months and at twelve months post-partum, and the mean weight retention was 1.79 (SD=5.52) and 1.69 (SD=6.69) kg, respectively. Regardless of the confounders, the mean postpartum weight reduction for each day of exclusive breastfeeding was 11 (CI95%= -0.019 to -0.003) and 16 grams (CI95%= -0.026 to -0.007) for 6 and 12 months, respectively. The total maternal breastfeeding duration had the same effect. Conclusions: longer periods of exclusive breastfeeding and total breastfeeding are associated with lower postpartum weight retention.


Resumo Objetivos: avaliar a relação entre aleitamento materno e retenção de peso pós-parto. Métodos. estudo de coorte prospectiva com 641 recém-nascidos/mães acompanhados até doze meses pós-parto. Os dados foram coletados de junho/2015 a fevereiro/2017; na primeira entrevista, investigou-se dados socioeconômicos, demográficos, história obstétrica, peso e idade gestacional do lactente ao nascer. Pesos maternos e situação de aleitamento dos lactentes foram obtidos aos 3, 6, 9 e 12 meses pós-parto, em domicílio. Realizou-se análise descritiva da retenção de peso materno segundo situação de aleitamento nesses períodos. Modelos de regressão linear múltiplos avaliaram o efeito da duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno sobre retenção de peso materno aos 6 e 12 meses pós-parto, considerando confundidores. Resultados: seis e doze meses pós-parto foram avaliadas 512 e 490 mães, com retenção ponderal média de 1,79 (DP=5,52) e 1,69 (DP=6,69) quilos, respectivamente. Independentemente de confundidores, cada dia a mais de aleitamento materno exclusivo reduziu, em média, 11 (IC95%= -0,019; -0,003) e 16 (IC95%= -0,026; -0,007) gramas a retenção de peso nos dois períodos. A duração do aleitamento materno total teve efeito semelhante. Conclusões: maior duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno associam-se com menor retenção de peso pós-parto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Prenatal Care/statistics & numerical data , Breast Feeding/statistics & numerical data , Gestational Weight Gain/physiology , Socioeconomic Factors , Birth Weight , Brazil/epidemiology , Linear Models , Risk Factors , Cohort Studies , Gestational Age , Postpartum Period/physiology , Infant Health/statistics & numerical data
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(6): 2293-2306, jun. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011801

ABSTRACT

Resumo Os hábitos alimentares das mulheres grávidas são influenciados por diversos fatores, sendo essencial conhecê-los para poder realizar intervenções nutricionais na atenção pré-natal. O objetivo desta revisão integrativa foi analisar a produção bibliográfica sobre hábitos alimentares de gestantes brasileiras. Foram buscados artigos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Scopus, Web of Science e na Scientific Eletronic Library Online (SciELO) utilizando os seguintes descritores: "Gestantes" OR "Grávidas" AND "Hábitos Alimentares" e os termos "Pregnant women" AND "Food habits" AND "Brazil" para busca em inglês. Após a adoção dos critérios de inclusão e exclusão foram analisados 18 estudos. Alguns estudos contemplaram populações específicas como adolescentes ou gestantes não obesas. O instrumento mais utilizado para investigação do consumo alimentar de gestantes foi o Questionário de Frequência Alimentar. A maioria mostrou que a dieta das gestantes precisa de melhorias, especialmente pelo baixo consumo de frutas, verduras e hortaliças, elevado consumo de açúcares, doces e gorduras. A maioria dos estudos concluiu e reforçou a importância e a necessidade da educação nutricional pelos profissionais atuantes no pré-natal. Mais estudos são necessários para compreensão mais acurada destes hábitos alimentares.


Abstract The eating habits of pregnant women are influenced by several factors, and it is essential to understand them in order to establish nutritional interventions in prenatal care. The objective of this integrative review was to analyze the bibliographic production on the eating habits of pregnant Brazilian women. A search was conducted in the Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Scopus, Web of Science and Scientific Electronic Library Online databases (SciELO) using the following key words: "Gestantes" or "Grávidas" and "Hábitos Alimentares" in Portuguese, and "Pregnant women" and "Eating habits" and "Brazil" in English. After the adoption of inclusion and exclusion criteria, 18 studies were analyzed. Some studies targeted specific populations such as adolescents or non-obese pregnant women. The Food Frequency Questionnaire was the instrument most often used to investigate food consumption among pregnant women. The majority of the studies revealed that the diet of pregnant women needs improvement, especially due to the low consumption of fruit, greens and vegetables, and the high consumption of sugar, sweets and fats. Most studies concluded and reinforced the importance and need for nutritional education by prenatal professionals. More studies are needed to better understand these eating habits.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care/methods , Prenatal Nutritional Physiological Phenomena , Feeding Behavior , Brazil , Patient Education as Topic/methods , Surveys and Questionnaires
12.
Rev. eletrônica enferm ; 21: 1-12, 2019. tab, ilus
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1119021

ABSTRACT

O aleitamento materno é essencial para a saúde infantil, especialmente, para crianças que tiveram nascimento precoce. Realizou- se estudo de coorte prospectiva objetivando comparar taxas de aleitamento materno no primeiro ano de vida de recém-nascidos prematuros tardios e a termo, e investigar os fatores associados. As mães (n=581) foram entrevistadas antes de um mês, aos dois, três, quatro, seis, nove e 12 meses de idade dos lactentes. Os resultados mostraram-se desfavoráveis para o conjunto dos lactentes estudados: 78,1% dos prematuros tardios e 73,2% dos nascidos a termo não se encontravam em aleitamento materno exclusivo aos quatro meses de idade e apenas 7,6% e 23,5%, respectivamente, estavam em aleitamento materno aos 12 meses. Análise de regressão logística multivariada não identificou piores situações de aleitamento materno exclusivo e de aleitamento materno para prematuros tardios após a alta da maternidade. Reforça-se a premência de intensificação de ações de promoção do aleitamento materno no contexto estudado.


Breastfeeding is essential for child health, especially for children born prematurely. A prospective cohort study was conducted to compare breastfeeding rates in the first year of life of late preterm and term infants, and to investigate the associated factors. Mothers (n=581) were interviewed before one month, at two, three, four, six, nine and 12 months of age of the infants. The results were unfavorable for all the infants studied: 78.1% of the late preterm infants and 73.2% of the full-term infants were not exclusively breastfeeding at four months of age and only 7.6% and 23.5%, respectively, were breastfeeding at 12 months. Multivariate logistic regression analysis did not identify worse situations of exclusive breastfeeding and breastfeeding for late preterm infants after discharge from the maternity hospital. The urgent need to intensify actions to promote breastfeeding in the context studied is reinforced.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Breast Feeding , Premature Birth , Term Birth
13.
Cogit. Enferm. (Online) ; 24: e57490, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1055915

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: avaliar a autoeficácia materna na amamentação e investigar seu efeito sobre a duração do aleitamento materno em Botucatu - São Paulo. Método: estudo de coorte prospectiva (n=650 mães/filhos). A captação ocorreu de julho de 2015 a fevereiro de 2016, quando os lactentes tinham em média 20 dias. Aplicou-se Escala de Autoeficácia na Amamentação - Forma Curta e a situação de aleitamento foi avaliada aos 2, 3, 4, 6, 9 e 12 meses. As associações foram avaliadas mediante modelos de regressão logística múltipla e regressão de Cox. Resultados: 77,9% das mães apresentaram alta autoeficácia na amamentação. Mães com alta autoeficácia tem 71% (OR=0,29) e com média 52% (OR=0,47) menos chances de cessarem o aleitamento antes dos 12 meses. Conclusão: há influência positiva da autoeficácia em amamentação sobre a duração do aleitamento materno, apoiando sua avaliação e promoção na assistência de enfermagem pré e pós-natal.


RESUMEN Objetivo: evaluar la autoeficacia materna en el amamantamiento así como investigar su efecto sobre la duración de la lactancia materna en Botucatu - São Paulo. Método: estudio de cohorte prospectivo (n=650 madres/hijos). La obtención de datos ocurrió de julio de 2015 a febrero de 2016, cuando los lactantes tenían en promedio 20 días. Se utilizó la Escala de Autoeficacia en el Amamantamiento - Forma Corta y se evaluó la situación de amamantamiento a los 2, 3, 4, 6, 9 y 12 meses. Se analizaron las asociaciones por medio de modelos de regresión logística múltiple y regresión de Cox. Resultados: 77,9% de las madres presentaron alta autoeficacia en el amamantamiento. Madres con alta autoeficacia tienen 71% (OR=0,29) menos probabilidad de interrumpir el amamantamiento antes de los 12 meses, mientras las con media autoeficacia quedan con 52% (OR=0,47). Conclusión: hay influencia positiva de la autoeficacia en amamantamiento sobre la duración del amamantamiento materno, apoyándose su evaluación y promoción en la asistencia de enfermería pre y posnatal.


ABSTRACT Objective: To evaluate maternal self-efficacy in breastfeeding and investigate its effect on breastfeeding duration in Botucatu - São Paulo. Method: Prospective cohort study (n = 650 mothers/children). The mother-infant dyads were selected from July 2015 to February 2016, when the infants had on average 20 days. The short form of the Self-efficacy Scale in Breastfeeding was applied and the lactation status was evaluated at 2, 3, 4, 6, 9 and 12 months. The associations were evaluated through multiple logistic regression and Cox regression models. Results: 77.9% of the mothers showed high self-efficacy in breastfeeding. Mothers with high self-efficacy are 71% (OR = 0.29) and those with medium self-efficacy 52% (OR = 0.47) less likely to stop breastfeeding before 12 months. Conclusion: Breastfeeding self-efficacy has a positive impact on the duration of breastfeeding, supporting its evaluation and promotion in pre and postnatal nursing care.


Subject(s)
Humans , Female , Breast Feeding , Child Health , Self Efficacy , Trust , Infant
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(8): 2713-2720, Aug. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952733

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é identificar os fatores de risco de óbito neonatal em região do interior paulista. Estudo de casos e controles. O grupo casos foi constituído por 162 crianças/óbitos neonatais ocorridos em 2009 na região do Departamento Regional de Saúde VI- Bauru/SP. Compuseram o grupo controle 324 crianças selecionadas do Sistema de Informações de Nascidos Vivos dentre aquelas com o mesmo ano de nascimento e município de residência. Para identificar os fatores associados ao óbito neonatal, realizou-se análise de regressão logística univariada e múltipla hierarquizada, estimando-se as razões de odds (e respectivos intervalos de confiança de 95%) brutas e ajustadas para potenciais fatores de confusão. Apresentaram maior chance de óbito os neonatos cujas mães tinham história de óbito infantil, realizaram até três consultas pré-natais e idade gestacional inferior a 28 semanas. A influência do peso ao nascer foi observada apenas entre crianças com peso inferior a 1500g. Este estudo identificou, de maneira independente, cinco fatores de risco para o óbito neonatal, com destaque para a história materna de óbito infantil anterior, fator ainda não valorizado em estudos prévios.


Abstract The main objective of this study was to identify risk factors for neonatal death in an inland region of the State of São Paulo. A case-control study was conducted using a case group of 162 child deaths that occurred in 2009 in the state's VI Regional Health Department - Bauru. The control group consisted of 324 children selected from the Live Births Information System database who shared the same birth date and city of residence. Univariate and hierarchical multiple logistic regression analyses were performed to identify the factors associated with neonatal death by calculating crude odds ratios adjusted for potential confounders and respective 95% confidence intervals. Results: The likelihood of neonatal death was greater among women who had had a history of infant death (OR = 24.97, CI = 12.20 to 51.10) and who had had only up to three antenatal appointments (OR = 11.40, CI = 5, 92 to 21.93), and among infants born at less than 28 weeks of gestation (OR = 168.00, CI = 49.63 to 568.66). The influence of birth weight was also observed among newborns weighing under 1,500g. Conclusions: This study identified five independent risk factors for neonatal death, the most notable of which is maternal history of neonatal death, which has not been properly acknowledged as a risk factor by previous studies.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Adult , Young Adult , Prenatal Care/statistics & numerical data , Birth Weight , Gestational Age , Perinatal Death , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Likelihood Functions , Logistic Models , Risk Factors , Databases, Factual , Infant, Extremely Premature
15.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 31(4): 351-358, jul.-ago. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-973399

ABSTRACT

Resumo Objetivo Investigar a prevalência e fatores de risco para sintomas depressivos maternos no puerpério imediato. Métodos Estudo transversal, realizado com 1099 puérperas. A presença de sintomas depressivos maternos foi obtida com a escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo, aplicada no segundo dia após o parto, adotando-se como ponto de corte escore ≥10. Os dados foram coletados em Botucatu-SP, no período de janeiro a junho de 2012. Fatores associados aos sintomas depressivos foram inicialmente investigados por regressão logística múltipla e aqueles associados em nível de p<0,20 foram incluídos em modelo de regressão final, considerando-se nível crítico de significância p<0,05, com intervalo de confiança de 95%. Este estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa e atendeu às recomendações para pesquisas com seres humanos. Resultados A prevalência de sintomas depressivos foi de 6,7%. Uso de medicação antidepressiva na gestação, violência sofrida na gestação e cesariana associaram-se a sintomas depressivos no puerpério imediato em duas, quatro e duas vezes, respectivamente. Conclusão Especial atenção deve ser dada às mulheres usuárias de medicação antidepressiva, àquelas que sofreram violência na gestação e às que evoluíram para cesariana, visto que esses eventos foram identificados como fatores de risco de sintomas depressivos.


Resumen Objetivo Investigar la prevalencia y factores de riesgo para síntomas depresivos maternos en el período inmediatamente posterior al parto. Métodos Estudio transversal realizado con 1099 parturientas. La presencia de síntomas depresivos maternos se logró con la escala de Depresión Postnatal de Edimburgo, aplicada en el segundo día después del parto, adoptándose como punto de corte la puntuación de ≥10. Se recogieron datos en Botucatu-SP, en el período de enero a junio de 2012. Los factores asociados a los síntomas depresivos fueron investigados inicialmente por regresión logística múltiple y los asociados a nivel de p<0,20 se incluyeron en el modelo de regresión final, teniendo en cuenta el nivel crítico de significancia p<0,05 con un intervalo de confianza del 95%. Este estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación y contempló las recomendaciones para investigaciones con seres humanos. Resultados La prevalencia de síntomas depresivos fue del 6,7%. El uso de medicación antidepresiva en la gestación, violencia sufrida en la gestación y cesárea, se asociaron a síntomas depresivos en el puerperio inmediato en dos, cuatro y dos veces, respectivamente. Conclusión Se debe prestar especial atención a las mujeres usuarias de medicamentos antidepresivos, a las que han sufrido violencia durante el embarazo y a las que han tenido una cesárea, ya que estos eventos fueron identificados como factores de riesgo para síntomas depresivos.


Abstract Objective Investigate the prevalence and risk factors for maternal depressive symptoms in the immediate postpartum period. Methods Cross-sectional study, involving 1099 postpartum women. The presence of maternal depressive symptoms was measured using the Edinburgh Postnatal Depression Scale, applied on the second day after birth, adopting ≥10 as a cut-off point. The data were collected in Botucatu-SP between January and June 2012. Factors associated with the depressive symptoms were initially investigated using multiple logistic regression, and those associated at the level of p<0.20 were included in the final regression model, significance being set as p<0.05, with a 95% confidence level. This study received approval from a Research Ethics Committee and complied with the recommendations for research involving human beings. Results The prevalence of depressive symptoms amounted to 6.7%. Use of antidepressants during pregnancy, violence suffering during pregnancy and cesarean section were associated with the depressive symptoms in the immediate postpartum two, four and two times, respectively. Conclusion Women taking antidepressants, who were victims of violence during pregnancy and who gave birth through a cesarean section need particular attention, considering that these events were identified as risk factors for depressive symptoms.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Risk Factors , Depression/epidemiology , Postpartum Period , Epidemiologic Studies , Indicators of Morbidity and Mortality , Cross-Sectional Studies
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(2): 133-139, Feb. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-896425

ABSTRACT

Summary Objective: The aim of our study was to assess body composition status and its association with inflammatory profile and extent of intestinal damage in ulcerative colitis patients during clinical remission. Method: This is a cross-sectional study in which body composition data (phase angle [PhA], fat mass [FM], triceps skin fold thickness [TSFt], mid-arm circumference [MAC], mid-arm muscle circumference [MAMC], adductor pollicis muscle thickness [APMt]), inflammatory profile (C-reactive protein [CRP], a1-acid glycoprotein, erythrocyte sedimentation rate [ESR]) and disease extent were recorded. Results: The mean age of the 59 patients was 48.1 years; 53.3% were women. Most patients were in clinical remission (94.9%) and 3.4% was malnourished according to body mass index. PhA was inversely correlated with inflammatory markers such as CRP (R=-0.59; p<0.001) and ESR (R=-0.46; p<0.001) and directly correlated with lean mass: MAMC (R=0.31; p=0.01) and APMt (R=0.47; p<0.001). Lean mass was inversely correlated with non-specific inflammation marker (APMt vs. ESR) and directly correlated with hemoglobin values (MAMC vs. hemoglobin). Logistic regression analysis revealed that body cell mass was associated with disease extent (OR 0.92; 95CI 0.87-0.97; p<0.01). Conclusion: PhA was inversely correlated with inflammatory markers and directly correlated with lean mass. Acute inflammatory markers were correlated with disease extent. Body cell mass was associated with disease extent.


Resumo Objetivo: Avaliar a composição corporal de pacientes portadores de retocolite ulcerativa em remissão clínica e sua associação com o perfil inflamatório e a extensão da lesão intestinal. Método: Foi realizado um estudo transversal. Os dados relacionados à composição corporal foram ângulo de fase (AF), massa adiposa (MA), dobra cutânea triciptal (DCT), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB) e espessura do músculo adutor do polegar (EMAP). O perfil inflamatório foi avaliado através da dosagem da proteína-C reativa (PCR), a1-glicoproteína ácida e velocidade de hemossedimentação (VHS) e a extensão da doença foi avaliada de acordo com o exame endoscópico. Resultados: Foram avaliados 59 pacientes. A média de idade foi de 48,1 anos e 53,3% eram mulheres. A maioria dos pacientes (94,9%) estava em remissão clínica da doença e 3,4% foi classificada como desnutrida de acordo com o IMC. Observou-se uma correlação inversa entre AF e marcadores inflamatórios como a PCR (R=-0,59; p<0,001) e VHS (R=-0,46; p<0,001) e uma correlação direta entre AF e os indicadores de massa magra como CMB (R=0,31; p=0,01) e EMAP (R=0,47; p<0,001). A massa magra foi inversamente correlacionada com marcadores inflamatórios não específicos, como a VHS, e diretamente correlacionada com a hemoglobina. De acordo com a análise de regressão logística, a massa celular corporal foi associada com extensão da lesão intestinal (OR 0,92; IC95% 0,87-0,97; p<0,01). Conclusão: AF foi inversamente correlacionado com marcadores inflamatórios e diretamente correlacionado com a massa magra. Marcadores inflamatórios de fase aguda e massa celular corporal foram correlacionados com extensão da lesão intestinal.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Severity of Illness Index , Body Composition/physiology , Colitis, Ulcerative/physiopathology , Nutritional Status/physiology , Blood Sedimentation , C-Reactive Protein/analysis , Hemoglobins/analysis , Orosomucoid/analysis , Biomarkers/metabolism , Body Mass Index , Nutrition Assessment , Cross-Sectional Studies , Muscle, Skeletal/physiology , Middle Aged
17.
Rev. Nutr. (Online) ; 30(4): 443-453, July-Aug. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041195

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze alpha-linolenic fatty acid intake in two cohorts of pregnant women, and to identify factors associated with alpha-linolenic acid intake. Methods: This is a cohort study involving pregnant women with low obstetric risk (N=353) in public health system from a municipality of São Paulo state, Brazil. In each trimester, two 24-hour food recalls were collected. Descriptive analyses of dietary lipid profiles were performed, followed by a multiple comparison test. According to the trimester of pregnancy, differences were assessed using the mean difference test. To evaluate the adequacy of linoleic fatty acid and alpha-linolenic acid intake, the adequate intake test was used. The association between alpha-linolenic acid intake adequacy and maternal characteristics was investigated using a binary logistic regression model. Results: Total lipids intake and the percentage contribution to dietary energy met recommended levels. One-third of the diets demonstrated a lower than daily recommended intake of alpha-linolenic acid. Overweight pregnant women were twice as likely to have inadequate alpha-linolenic acid intake. Pregnant women from a more disadvantaged socioeconomic situation had greater risks of inadequate intake. Conclusion: Over-intake of lipids is not problematic, but quality is an issue, with one third of the pregnant women and their fetuses exposed to adverse effects due to low intake of omega-3 fatty acids, indicating important nutritional vulnerability in this population.


RESUMO Objetivo: Analisar a ingestão ácidos graxos alfa-linolênico e identificar fatores associados à ingestão inadequada em duas coortes de gestantes acompanhadas trimestralmente. Métodos: Estudo de coorte com gestantes de baixo risco obstétrico (N=353) representativas das usuárias da rede pública de saúde de um município paulista. Nos três trimestres gestacionais foram coletados dois recordatórios alimentares de 24 horas. Análises descritivas do perfil lipídico da dieta foram processadas seguidas do teste de comparações múltiplas. As diferenças, segundo trimestre gestacional, foram avaliadas pelo teste de diferença de médias. Para avaliação da adequação do consumo foi utilizada a ingestão recomendável. A associação entre a adequação da ingestão de ácido alfa-linolênico e características maternas foi investigada por meio de modelo de regressão logística binária. Resultados: A contribuição percentual de lipídeos totais mostrou-se adequada;1/3 das gestantes não alcançou a recomendação de ingestão diária de ácido alfa-linolênico. Gestantes com excesso de peso apresentam o dobro de chances de consumo inadequado de ácido alfa-linolênico. Comparadas às gestantes das classes D/E, as pertencentes a classe C têm menores chances de consumo inadequado. Conclusão: Não há um problema de excesso de consumo de lipídeos e sim da qualidade destes, cerca de 1/3 das gestantes acompanhadas e seus conceptos estão expostos aos efeitos adversos do baixo consumo de ácidos graxos de cadeia ômega-3 na gestação, indicando importante vulnerabilidade nutricional nessa população.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Fatty Acids , Fatty Acids, Omega-3 , alpha-Linolenic Acid , Pregnant Women , Fatty Acids, Omega-6
18.
Rev. bras. epidemiol ; 19(1): 75-88, Jan.-Mar. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-781593

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Identificar fatores sociodemográficos, características e intercorrências gestacionais associadas à realização de cesárea eletiva. Métodos: Estudo transversal. De um total de 1.295 nascimentos ocorridos no primeiro semestre de 2012 no município de Botucatu, São Paulo, avaliados em um amplo estudo epidemiológico sobre morbimortalidade materna e infantil, o presente artigo compara mulheres que tiveram partos normais (n = 405) com as 214 submetidas à cesárea eletiva, definida como agendada, sem referência no prontuário hospitalar ou cartão de pré-natal de indicação absoluta ou relativa ou a qualquer motivo de ordem médica. Os dados foram obtidos dos registros hospitalares, cartão de pré-natal e entrevista com as mulheres, logo após o parto. Realizou-se análise univariada, avaliada pelo teste exato de Fisher ou χ2. Variáveis com p < 0,20 foram então agrupadas em três blocos e, mediante modelo de regressão logística múltiplo, hierarquizado, identificaram-se fatores associados à cesárea eletiva, considerando-se p < 0,05. Resultados: Variáveis sociodemográficas (idade ≥ 18 anos, escolaridade ≥ ensino médio, trabalho remunerado e viver com companheiro) associaram-se de modo independente à maior chance de cesárea eletiva. Independente destas, houve associação entre cesárea eletiva e local de pré-natal e parto, sendo maior a chance de nascimento por cesárea eletiva quando a mulher foi assistida na rede de saúde suplementar. Tomando como indicadores de condições socioeconômicas desfavoráveis baixa escolaridade, ter pagamento do pré-natal e parto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pode-se afirmar que houve associação entre cesárea eletiva e melhores condições socioeconômicas. Conclusão: São necessárias ações na rede suplementar para aproximar das recomendações internacionais a taxa global de cesáreas no município.


ABSTRACT: Objective: To identify socio-demographic factors, characteristics and pregnancy complications associated with elective cesarean section. Methods: Cross-sectional study. A total of 1,295 births in the first semester of 2012 in Botucatu, São Paulo, Brazil, were evaluated in a large epidemiological study of maternal and child morbidity and mortality. This article compares women who had normal births (n = 405) with 214 undergoing elective cesarean section, defined as scheduled and without reference in hospital records or prenatal card of absolute, relative indication or any medical reason for that. Data were obtained from hospital records, prenatal card and interview with women, soon after parturition. Univariate analysis was conducted and evaluated by Fisher's exact or χ2 tests. Variables with p < 0.20 were grouped into three blocks and, by hierarchical multiple logistic regression model, the associated factors with elective cesarean section were identified, considering p < 0.05. Results: Socio-demographic variables (age ≥ 18 years, ≥ high school education, paid work and living with a partner) were independently associated with increased odds of elective cesarean section. Regardless of these, there was an association between elective caesarean section and prenatal and place of birth, with a higher chance of birth by elective caesarean section when the woman was assisted by the supplementary health network. Taking as indicators of unfavorable socioeconomic conditions the low education, the payment of prenatal and childbirth by the Unified Health System, it can be said that there was an association between elective caesarean section and better socio-economic conditions. Conclusion: Actions in the supplementary health network are required to approach the cesarean delivery rate in the municipality to the international recommendations.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Cesarean Section/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Parturition , Pregnancy Complications/epidemiology , Prenatal Care , Socioeconomic Factors
19.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(1): 233-241, Jan. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-770662

ABSTRACT

Resumo Objetivou-se analisar a frequência de nascimentos pré-termo, identificar fatores de risco e a evolução destes em uma década (2001-20052010) em município paulista. Estudo de série temporal realizado com dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos. Utilizou-se a regressão logística univariada e múltipla para identificar fatores associados ao nascimento pré-termo e a regressão linear para avaliar a tendência temporal destes no período. Para evitar subestimação, às frequências de nascimento pré-termo obtidas aplicou-se fator de correção. Houve discreto aumento da taxa de nascimento pré-termo: 12,5%, 12,0% e 13,2%. Após ajuste para confundidores, associaram-se com maior chance desse desfecho e aumentaram na década: idade materna igual ou superior a 35 anos e parto cesárea; diminuíram no período: nascimento em hospital de alto risco e menos de sete consultas pré-natais, permanecendo estável a gemelaridade. Comparando ao parto vaginal, nascer de cesariana dobrou a chance de nascimento pré-termo. Dentre os cinco fatores associados à prematuridade, três (parto cesárea, nascimento em hospital de alto risco e menos de sete consultas de pré-natais) são modificáveis por ações no âmbito dos serviços de saúde.


Abstract This study sought to analyze the frequency of preterm births and identify the respective risk factors and their evolution over a decade (2001-2005-2010) in a city in São Paulo state. It is a time-series study using data from the Live Birth Information System. Univariate and multiple logistic regression were used to identify factors associated with preterm births, and linear regression was used to evaluate the time-series tendency of such factors in the period. To avoid underestimation, a correction factor was applied to the preterm frequencies obtained. A discrete increase in preterm birth was observed: 12.5%, 12% and 13.2%. After adjusting for confounding factors, maternal age equal to or higher than 35 years and cesarean sections were associated with higher chances for preterm births and increased over the decade. The number of births in high-risk hospitals and of women with fewer than seven prenatal consultations decreased during the period, while multiple pregnancies remained stable. Compared to vaginal births, cesarean sections doubled the chance of preterm birth. Among the five factors associated with preterm birth, three (cesarean sections, births in high-risk hospitals and fewer than seven prenatal consultations) can be modified by actions taken by health care services.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Cesarean Section/statistics & numerical data , Premature Birth/epidemiology , Logistic Models , Risk Factors , Live Birth
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(12): e00127815, 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-828401

ABSTRACT

Este estudo objetivou identificar a prevalência de inadequação da ingestão, por trimestre, de cálcio e vitamina D, em duas coortes de gestantes e fatores correlacionados a esta ingestão. Foram coletados dois recordatórios alimentares de 24 horas em cada trimestre, um relativo a final de semana. Variáveis com correlação significativa com a ingestão desses nutrientes foram incluídas em modelo de regressão linear multivariada, com ajuste por energia. A frequência de inadequação foi estimada pelo método do National Cancer Institute (Estados Unidos). Na coorte A, a inadequação da ingestão de vitamina D não diferiu entre os trimestres; na B, houve redução: 99,7% no 1º para 97,1% no 3º trimestre. Nas coortes A e B, a inadequação da ingestão de cálcio esteve acima de 70%, caindo discretamente do 1º (89,2% e 81,4%) para o 2º (79,7 e 69,1%) e 3º trimestres (82,7% e 72,6%). Não houve correlação entre as variáveis maternas e a ingestão desses micronutrientes. Conclui-se que há um quadro grave de inadequação da ingestão de vitamina D e cálcio, homogeneamente distribuído entre as gestantes assistidas na rede básica de saúde.


This study aimed to identify the prevalence of inadequate calcium and vitamin D dietary intake and related factors in two cohorts of pregnant women according to trimester of pregnancy. Two 24-hour dietary recall tests were taken in each trimester, one pertaining to weekends. Variables significantly correlated with intake of these nutrients were included in a multivariate linear regression model, adjusted for energy. Prevalence of inadequate intake was estimated according to the National Cancer Institute method (United States). In cohort A, inadequate vitamin D did not differ between trimesters; in B there was a reduction: from 99.7% in the first trimester to 97.1% in the third. In cohorts A and B, inadequate calcium intake exceeded 70%, falling slightly from the first (89.2% and 81.4%) to the second (79.7% and 69.1%) and third trimesters (82.7% and 72.6%). There was no correlation between maternal variables and the intake of these micronutrients. In conclusion, intake of vitamin D and calcium is seriously inadequate and distributed homogeneously among pregnant women in the primary healthcare network.


Este estudio tuvo como objetivo identificar la prevalencia de inadecuación en la ingestión, por trimestre, de calcio y vitamina D, en dos cohortes de gestantes, además de los factores correlacionados con esta ingestión. Se recogieron dos recordatorios alimentarios de 24 horas durante cada trimestre, uno de ellos relativo al fin de semana. Se incluyeron variables en correlación significativa con la ingestión de esos nutrientes, en el modelo de regresión lineal multivariante, con ajuste por energía. La frecuencia de inadecuación fue estimada por el método del National Cancer Institute (Estados Unidos). En la cohorte A, la inadecuación de la ingestión de vitamina D no difirió entre los trimestres; en la B, hubo reducción: un 99,7% durante el 1º, frente a un 97,1% en el 3º trimestre. En las cohortes A y B, la inadecuación en la ingestión de calcio estuvo por encima de un 70%, cayendo discretamente del 1º (89,2% y 81,4%), al 2º (79,7 y 69,1%) y 3º trimestres (82,7% e 72,6%). No hubo correlación entre las variables maternas y la ingestión de esos micronutrientes. Se concluye que existe un cuadro grave de inadecuación en la ingestión de vitamina D y calcio, homogéneamente distribuido entre las gestantes asistidas por la red básica de salud.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Vitamin D/administration & dosage , Energy Intake , Calcium, Dietary/administration & dosage , Feeding Behavior , Parity , Pregnancy Trimesters , Socioeconomic Factors , Brazil , Diet Records , Nutritional Status , Prevalence , Prospective Studies
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